terça-feira, 16 de junho de 2015

Radar meteorológico estava quebrado quando chuva matou 15 pessoas em Salvador

O radar meteorológico do governo federal usado em Salvador para alertar sobre riscos decorrentes das chuvas estava quebrado durante os deslizamentos de terra no final de abril que provocaram a morte de 15 pessoas. A utilidade do instrumento, que é operado pelo Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, é justamente prever as chuvas antes que ocorram e os riscos de acidentes.O Cemaden só possui um radar meteorológico na capital baiana. Além dele, há 24 pluviômetros que medem a chuva que já está ocorrendo. A Defesa Civil da Prefeitura de Salvador e a Defesa Civil do governo da Bahia disseram à Folha que a operação do radar poderia ter ajudado a prevenir os acidentes. Sem esse instrumento, os alertas emitidos pelo governo federal foram baseados só nos pluviômetros, que diagnosticam a chuva só na hora. Em um evento em 2012 que anunciou a instalação de novos radares, o geólogo Agostinho Ogura, do Cemaden, definiu: "Ter o radar é olhar a previsão meteorológica no campo futuro. Ter o pluviômetro é saber o quanto está chovendo de fato". Tanto o ministério do governo Dilma Rousseff (PT) como o Cemaden afirmam que os pluviômetros foram suficientes para embasar os alertas. *Informações da Folha.

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