terça-feira, 14 de julho de 2015

Comércio varejista da Bahia sofre maior queda em 12 dias

O comércio varejista da Bahia sofreu taxa negativa de 9,6% no mês de maio de 2015, o que representa a maior queda dos últimos 12 anos quando comparada ao mesmo período do ano passado. As informações são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e foram divulgadas nesta terça-feira (14) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), da Secretaria do Planejamento. Segundo dados da pesquisa, o setor sofre "intensamente" os efeitos da retração na atividade econômica, informou a SEI. Em âmbito nacional, o comércio varejista apresentou a queda de 4,5%. Segundo a SEI, os ramos que compõem o Indicador do Volume de Vendas apresentaram resultados negativos. Entre eles, estão: Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-23,4%);  Móveis e eletrodomésticos (-22,8%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-20,0%); Tecidos, vestuário e calçados (-9,6%); Combustíveis e lubrificantes (-8,3%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-5,9%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-5,4%); e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,7%). Desse universo, a SEI ressaltou a queda no segmento de móveis e eletrodoméstico, a maior influência negativa na taxa do varejo. Segundo o órgão, isso se refere à queda na renda da população, à seletividade do crédito e ao aumento das taxas de juros, além do desempenho fraco das vendas em comemoração ao Dia das Mães se comparado ao ano passado - época que se beneficiou pelas campanhas promocionais por conta da Copa do Mundo. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário