sábado, 25 de fevereiro de 2017
Saúde: O perigo que a alegria do Carnaval esconde
Poucos dias ou semanas após o Carnaval, podem surgir pelo corpo sinais
de uma reação alérgica se o folião (ou foliona) consumiu alimentos
aleatoriamente pelas ruas. Mas aqueles que evitaram a proteção da
camisinha nas ocasionais relações sexuais com os novos namorados também
devem ficar atentos aos sinais e procurar o médico bem depressa. Pode
ser a conhecida reação da infecção pela bactéria da sífilis, semelhante a
uma alergia. Ela desaparece rapidamente, mas a doença permanece. Ao
longo de anos sem tratamento, o infectado se torna, além de transmissor
da doença, futuro portador de graves complicações neuropsiquiátricas ou
cardíacas. Exames laboratoriais de rotina podem identificar o problema.
Segundo os especialistas em DST (doenças sexualmente transmissíveis),
qualquer pessoa sexualmente ativa pode contrair sífilis por sexo anal,
vaginal ou oral. Só duas coisas impossibilitam contrair a doença: usar
camisinha ou evitar a relação sexual. Após a descoberta da penicilina, a
infecção pelo Treponema pallidum regrediu dramaticamente em todo o
mundo, apesar de estar reemergindo atualmente por falta de cuidados na
sua prevenção. Natasha Arora, do Instituto de Medicina Forense de
Zurique, refere na revista "Nature Microbiology" importante atualização
quanto a essa milenar doença: ainda não foram detectadas cepas de
bactérias resistentes à penicilina, a primeira linha dos antibióticos
para o tratamento da sífilis. *Nota da Folha de São Paulo.
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